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TJSP e Uninove iniciam parceria para atender crianças e adolescentes acolhidos

Projeto-piloto foi realizado no campus da Vila Maria.         Cerca 140 crianças e adolescentes, de zero a 18 anos incompletos, que vivem em 13 Serviços de Acolhimento Institucional para Crianças e Adolescentes (Saicas) da região de Santana, participaram de um mutirão com atividades recreativas, esportivas e atendimento em saúde na manhã de sábado (15), no campus Vila Maria da Universidade Nove de Julho (Uninove). O evento é fruto da parceria entre o Tribunal de Justiça de São Paulo e a universidade, com o objetivo de promover atividades multidisciplinares com os jovens das casas de acolhimento e suas famílias.         “Demos o pontapé inicial e, com o tempo, vamos aprimorar as nossas ações”, afirmou o juiz assessor da Corregedoria Geral da Justiça, Iberê de Castro Dias. Ele afirmou que o intenção é que jovens e crianças acolhidos pratiquem atividades físicas neste campus regularmente, pelo menos duas vezes por semana. O atendimento será multidisciplinar. As equipes de Psicologia e Assistência Social vão orientar jovens e crianças, além de preparar suas famílias para que possam recebê-los de volta, enquanto a equipe de Nutrição fará o acompanhamento nutricional e a análise das formas de armazenamento, aproveitamento e preparo dos alimentos das casas de acolhimento. Os jovens abrigados também terão acompanhamento escolar, médico e odontológico constante e gratuito. “A ideia é aprimorar o projeto e expandi-lo também para outros fóruns regionais e outras cidades”, completou.         Para a juíza da Vara da infância e Juventude de Santana, Maria de Fatima Pereira da Costa e Silva, esse projeto é benéfico para todos os envolvidos. “É muito importante a responsabilidade social da universidade. Acredito que esse é o primeiro passo de muitos trabalhos que podem ser desenvolvidos em prol das crianças e adolescentes acolhidos. Só temos a agradecer à Uninove por essa parceria,” ressaltou.         Segundo o gerente das Clínicas de Saúde da Uninove, Paulo Marvulle, a universidade disponibilizou para a ação professores e graduandos de persos cursos da área de saúde: Medicina, Enfermagem, Odontologia, Nutrição, Serviço Social, Fisioterapia, Psicologia, Farmácia e também Educação Física, totalizando aproximadamente 150 profissionais. Para ele, iniciativas como essa são importantes para fazer com que os alunos conheçam a realidade social que vão enfrentar no futuro e, ao mesmo tempo, contribuir para a melhoria da qualidade de vida das pessoas atendidas.         As atividades esportivas fizeram sucesso entre os participantes. Crianças e jovens se pertiram jogando futebol e partidas de vôlei, orientados pelos alunos e professores do curso de Educação Física. Luciano, de 10 anos, gostou de jogar bola. “Meu sonho é ser jogador de futebol”, declarou. Já, Fernando, também de 10 anos, preferiu jogar vôlei. E Renata, de 15 anos, gostou de tudo. “Achei bacana passar esse dia aqui.”         Ketlin Lima S. Silva, aluna do primeiro semestre do curso de Educação Física atuou junto aos jovens nas partidas de vôlei. “É muito legal participar de um projeto como esse porque eu gosto de ensinar as pessoas, ainda mais quando envolve atividade recreativa com crianças”, disse. Já Rafael Machado, também aluno do curso de Educação Física, destacou a importância da troca de experiências durante o evento. “O projeto é muito interessante uma vez que conseguimos fazer um trabalho lúdico com os jovens e crianças e o retorno que tivemos dos participantes foi muito bacana”, acrescentou.         Conforme o coordenador do Núcleo de Apoio Pedagógico e Experiência Docente da Medicina Legal (Naped), Erasmo Assumpção Neto, os principais quadros encontrados no atendimento médico do mutirão foram patologias de ordem psicológica, psiquiátrica, transtornos de déficit de atenção, casos de depressão e problemas dermatológicos. Ele destacou a relevância do evento, tanto para o ensino médico, como para os pacientes. “Os alunos, independentemente do curso, têm contato com os pacientes desde o primeiro semestre, assessorados pelos professores e preceptores e, com isso, despertam para o aspecto humano do trabalho, enquanto os pacientes encontram um atendimento de saúde de qualidade”, finalizou. imprensatj@tjsp.jus.br
17/09/2018 (00:00)
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