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Opinião - É hora de avançar, mas com prudência e soluções

Os jornais publicaram esses dias a informação de que o atual governo conseguiu "economizar" cerca de R$ 50 bilhões no ano passado, graças ao aperto fiscal aplicado na gestão do Orçamento Público de 2017. Ora, é preciso esclarecer que não se trata de economia e sim de um resultado menos pior do que o previsto. O que ocorreu foi que, mesmo sendo um governo confuso e fraco, a atual gestão conseguiu fechar 2017 gastando menos do que o permitido legalmente. Contudo, nada foi poupado, não temos reservas, e sim o registro do segundo pior déficit da história, que alcança cerca de R$ 124 bilhões. É fato que esse resultado um pouco menos catastrófico só foi possível devido à austeridade com que algumas medidas foram implantadas. A primeira constatação é de que, quando se quer, é possível fazer as devidas adequações para superar uma situação de crise. Embora o gosto seja amargo, sabemos que o melhor a fazer é enxugar as despesas. Assim fazemos em casa quando o calo aperta, não é mesmo? Contudo, as mesmas publicações que noticiaram essa economia sugerem que isso permitirá ao governo gastar cerca de R$ 89 bilhões neste ano. Afinal, é ano eleitoral! E então pergunto: a conjuntura pela qual estamos passando está favorável a isso? Não! Os mesmos noticiários também revelam que 2017 fechou a taxa de desemprego em quase 12%. Tivemos um reajuste do salário mínimo menor do que os índices da inflação. Um verdadeiro absurdo, visto que, embora haja a necessidade de se conter gastos, jamais se poderia jogar o prejuízo nos ombros de milhões de trabalhadores que, inclusive, movimentam a economia empenhando todos seus vencimentos na compra do básico para sobreviver. Portanto, entendo que a austeridade e a prudência com o gasto público devem permanecer. Mas, ao mesmo tempo, é importante que tenhamos de volta a credibilidade necessária para que a economia volte a crescer. Assim, com o devido controle, somado ao crescimento econômico, nosso país poderá desenvolver e criar meios para atender verdadeiramente as necessidades da população. Davi Zaia é deputado pelo PPS
20/02/2018 (00:00)
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